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A governança da água, da energia e dos alimentos no contexto da Macrometrópole paulista, a partir do conceito de "nexo", pode ser reconhecida como interdependente e muito desafiadora por conta dos inúmeros trade-offs e sinergias entre os recursos. Todavia, é possível dizer que esses recursos foram historicamente governados de forma separada, pois há uma tendência clara de especialização do conhecimento nas decisões. O objetivo deste artigo é discutir de forma crítica possíveis nexos entre a governança da água, energia e alimentos no contexto da Macrometrópole paulista. A metodologia se divide em dois momentos: primeiro uma revisão bibliográfica narrativa, na qual apresentamos as principais ideias presentes no conceito de governança do nexo e sugerimos repensá-lo a partir de um olhar mais plural sobre a governança dado pela abordagem de caminhos para a sustentabilidade (pathways to Sustainability); segundo, uma análise de conteúdo da Carteira de Projetos do Plano de Ação para a Macrometrópole Paulista 2013-2040 (PAM) a partir de cinco eixos: entidades políticas e espaços, estruturação e prática poder e conhecimento, lidar com a incerteza e história política, cultura e contexto. Os resultados indicam que o PAM traz perspectivas amigáveis ao nexo marcadas por aspectos estratégicos e técnicos, não considerando de maneira mais aprofundada experiências humanas de atores mais vulneráveis em relação ao acesso aos recursos no contexto macrometropolitano.

A região da Amazônia Legal no Brasil apresenta desafios quanto ao acesso à água para sua população, mesmo com grande abundância de recursos hídricos. Este estudo tem como objetivo explorar condicionantes de acesso à água para consumo humano, considerando aspectos ambientais, socioculturais e de infraestrutura. Para isso, analisam-se: a precária cobertura por saneamento básico na região, por meio de macroindicadores; e estudos de caso em distintas escalas espaciais: comunidade indígena; cidade de pequeno porte, comunidades ribeirinhas, e uma cidade de grande porte, Manaus, maior centro urbano da Amazônia Pan-Amazônica. Por fim, empreende-se uma discussão interdisciplinar sobre as dificuldades de acesso a água no âmbito da saúde pública, explorando a importância de aspectos que se manifestam de modo evidente nas escalas espaciais.

Based on the shift from face-to-face participatory action research (PAR) with groups in situations of vulnerability to digital methods during COVID-19, we reflect on how we can go beyond compensating for the physical absence of the researcher from the field. We argue that instead of simply aiming to replace face-to-face research with a digital equivalent for maintaining 'participatory' and 'inclusive' research practices, remote practices have the potential of being more-than compensatory. We suggest that when producing multi-method digital approaches, we need to go beyond a concern with participant access to remote practices. By rethinking remote PAR in the light of expressive rather than participatory research practices, we critically reflect on the (sometimes experimental) process of trying out different digital research method(s) with Brazilian youth in situations of digital marginalisation, including the initial 'failures' and lessons learned in encouraging diverse forms of participant expression, and ownership using WhatsApp.